<font color=0094E0>Ligar o Congresso à vida</font>
Cerca de 120 militantes comunistas de Coimbra participaram, dia 21, no plenário regional de discussão das Teses ao XVIII Congresso do PCP, que contou com a presença do Secretário-geral do Partido, Jerónimo de Sousa. Para além desta reunião, estão agendadas no distrito mais de 40 iniciativas de debate das Teses e eleição de delegados.
Presente em praticamente todas as intervenções dos participantes no plenário esteve a importância estratégica do reforço da organização e intervenção do Partido. Uma questão essencial para dar resposta à ofensiva e para preparar o Partido para uma luta que se afigura cada vez mais intensa.
Reafirmando o carácter prioritário da preparação do Congresso, os comunistas de Coimbra salientaram a necessidade de o ligar à vida, aos problemas concretos dos trabalhadores e das populações, à luta no distrito. E foi precisamente o que fizeram.
No debate, salientou-se que a estratégia de substituição de vínculos efectivos por precários é hoje mais clara nos Hospitais da Universidade de Coimbra, nas escolas e na administração local. Também a passagem ao quadro dos «disponíveis» de trabalhadores da Direcção Regional de Educação do Centro e do Ministério da Agricultura é essencial para compreender melhor a reconfiguração do papel do Estado e o ataque ao seu principal «entrave» – os trabalhadores.
A situação laboral nos call centers da PT e da Cabovisão foi apresentada como exemplo do processo de legalização da precariedade patente no Código do Trabalho do Governo PS. E lança, aos comunistas, o desafio de encontrarem as formas de chegar a estes trabalhadores. Da mesma forma, o encerramento de várias empresas do sector da cerâmica – como a Estaco ou a Ceres – é fundamental para discutir o efeito da financeirização da economia na destruição do aparelho produtivo, realçou-se no debate.
O significado, para os trabalhadores do sector rodoviário e da hotelaria, da desregulamentação do horário de trabalho foi também abordado. Assim como a necessidade de compreender o ataque aos salários num sector como o têxtil – feito de uma forma directa ou indirecta, por via do aumento da precariedade e do aumento do horário de trabalho. O fim do princípio do tratamento mais favorável, e o consequente desequilíbrio das relações laborais em favor do patronato, faz-se sentir já em empresas como a Nordigal.
Presente em praticamente todas as intervenções dos participantes no plenário esteve a importância estratégica do reforço da organização e intervenção do Partido. Uma questão essencial para dar resposta à ofensiva e para preparar o Partido para uma luta que se afigura cada vez mais intensa.
Reafirmando o carácter prioritário da preparação do Congresso, os comunistas de Coimbra salientaram a necessidade de o ligar à vida, aos problemas concretos dos trabalhadores e das populações, à luta no distrito. E foi precisamente o que fizeram.
No debate, salientou-se que a estratégia de substituição de vínculos efectivos por precários é hoje mais clara nos Hospitais da Universidade de Coimbra, nas escolas e na administração local. Também a passagem ao quadro dos «disponíveis» de trabalhadores da Direcção Regional de Educação do Centro e do Ministério da Agricultura é essencial para compreender melhor a reconfiguração do papel do Estado e o ataque ao seu principal «entrave» – os trabalhadores.
A situação laboral nos call centers da PT e da Cabovisão foi apresentada como exemplo do processo de legalização da precariedade patente no Código do Trabalho do Governo PS. E lança, aos comunistas, o desafio de encontrarem as formas de chegar a estes trabalhadores. Da mesma forma, o encerramento de várias empresas do sector da cerâmica – como a Estaco ou a Ceres – é fundamental para discutir o efeito da financeirização da economia na destruição do aparelho produtivo, realçou-se no debate.
O significado, para os trabalhadores do sector rodoviário e da hotelaria, da desregulamentação do horário de trabalho foi também abordado. Assim como a necessidade de compreender o ataque aos salários num sector como o têxtil – feito de uma forma directa ou indirecta, por via do aumento da precariedade e do aumento do horário de trabalho. O fim do princípio do tratamento mais favorável, e o consequente desequilíbrio das relações laborais em favor do patronato, faz-se sentir já em empresas como a Nordigal.